Ao longo dos anos de trabalho, nos meus atendimentos e também na minha vida pessoal percebo cada vez mais que um dos maiores, se não o maior, desafio nas relações é a comunicação. E a verdade é que nós podemos sim falar para o outro sobre as nossas vontades, necessidades e sentimentos sem que necessariamente a conversa se transforme em uma DR, o famoso discutir a relação que tantas pessoas fogem.

Aquilo que é importante pra você pode ser dito se escolher as palavras certas, empáticas, assertivas e tiver a sensibilidade de perceber o momento certo. Não é fácil desenvolver esse senso, mas é possível praticar. Sugiro que nesses momentos, especialmente nos de apontamento das atitudes do outro, você utilize a comunicação não violenta, na qual você fala a partir do seu espaço, dos seus sentimentos. Esse é o foco de uma conversa, não as críticas e os julgamentos das atitudes do outro, pelo menos não deveria ser. ⁣

E quanto às pessoas que você não tem muita intimidade pra saber a fundo sobre sua vida, como funcionam, como pensam, sentem e agem, lembre-se sempre que o outro pode estar passando por problemas, dores, dificuldades e grandes crises. Do outro lado da tela, diante de você ou a distância, no momento da fúria ou da fofoca, existe uma alma, um coração e talvez uma baixa auto estima sendo julgada por você, por isso a importância de cuidar a forma como você se comunica com o outro .⁣

Se de fato essa pessoa estiver lidando com problemas ou enfrentando uma crise difícil, não seja você quem vai fazer com que ela se sinta pior do que já se sente. Você não sabe a fundo sobre suas razões para ser como é, ainda que ela às vezes abra seu coração pra você. Só falamos aquilo que queremos que o outro saiba. Nós sequer conseguimos expor todos os nossos sentimentos, por própria inabilidade de reconhecer e falar sobre eles.⁣

 

Com muito amor,

 

Roberta

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