Hoje quero trazer uma reflexão sobre quando medimos o outro pela nossa régua. Será que você faz isso?

Por que será que cobramos tanto das pessoas? Porque acreditamos que o outro deve agir exatamente como nós agiríamos naquela situação. Nós acreditamos saber o que é certo e o que é errado, mas não apenas para o que cabe no nosso estilo de vida e sim como verdades universais. É como se na vida só houvesse um certo e o que não for o nosso certo, então automaticamente todo o resto estará errado. O outro deve pensar exatamente como pensamos, deve ter as mesmas crenças que as nossas, deve torcer para o mesmo time de futebol, votar no mesmo partido, defender as mesmas causas que as nossas.⁣

Quando o outro é diferente de nós, vem o ímpeto do julgamento porque nos colocamos na posição de certos, superiores, donos da razão. Nos enchemos de tantas certezas sobre os fatos a ponto de tentarmos incansavelmente, e até mesmo às vezes agressivamente, convencer o outro de que ele está errado de pensar como pensa e o mais grave, de ser como é.⁣

Que prepotência acreditarmos que o outro tem que agir da forma que desejamos, não? E que insensatez esperarmos que o outro atinja as expectativas que nós criamos sobre ele e a situação como se ele tivesse algum dever sobre isso. Dessa forma, praticamos violência ao fazermos o outro se sentir inadequado. ⁣⁣

A verdade é que julgamos o outro pelo nosso olhar, medimos o outro pela nossa régua, não por uma régua universal. Quando falamos das atitudes do outro estamos falando do nosso espaço de entendimento, não de uma verdade absoluta existente para todos. ⁣

Se nós apenas permitíssemos o outro ser como é, afinal ele tem uma trajetória inteira de vida para embasar sua forma de ser e se expressar no mundo, conseguiríamos praticar mais a empatia, a compaixão e o perdão.⁣

Você quer liberdade de ser quem é? Então dê essa liberdade ao outro também. Se as atitudes dele te machucam, você é livre para se afastar e por determinadas situações até deve, mas não violente o outro a ser como você deseja que ele seja.

Com amor,

 

Roberta

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